Como o mundo digital revolucionou as medições de marketing?

Como o mundo digital revolucionou as medições de marketing?

Publicado por Caetano Notari

Modern business workplace with business news website on a digital tablet, mobile banking on a smartphone and some charts and graphs on a desktop.

Uma das maiores frases do Marketing “Metade do que gasto com publicidade é desperdiçada, o problema é que não sei qual metade é”, de John Wanamaker, retrata ainda um dos maiores desafios das agências de publicidade globais. Mas, isso ainda é válido no mundo on-line?

O pesadelo do atendimento

Quem trabalhou em agência de publicidade sabe bem isso: como explicar ao cliente que aquela campanha nova de milhões de reais estava dando resultados? E lá vai o pessoal do atendimento explicar o inexplicável.   

marketing_black_box1O Marketing é considerado por muitos uma caixa preta. Investe-se muito em publicidade, mas na hora de mostrar o retorno, é bem difícil. Eu senti isso na pele ao administrar regionalmente a marca de uma grande multinacional por quase 2 anos. Explicar para o Vice-presidente financeiro que investir em atividades de comunicação para fortalecer a marca gera valor para a empresa é uma tarefa que beira o impossível.  

Como isso é obrigatório, muitos institutos de pesquisa e agências desenvolveram métricas que foram adotadas no setor. Coisas que já escutamos, como o Recall de Marca, o Índice IBOPE de audiência de televisão, são alguns exemplos do que está implantado no país. Para empresas que vivem do varejo, isso é mais fácil, já está no sangue de todos os funcionários. Mas, ao entrarmos no mundo de empresas que vendem para outras empresas, o famoso B2B, aí complica tudo. A venda interna de um investimento em marketing é um processo lento e doloroso, e somente na hora que o dono se convence, as coisas andam. Coisas como reposicionar a marca, rejuvenescer a imagem, pode esquecer.  

O principal argumento usado pela área financeira para rejeitar campanhas é a falta de métricas diretas que permitam medir os impactos delas nos resultados financeiros das empresas. Confesso que é duro de aceitar, mas eles estão totalmente corretos: porque investir se não sei o resultado nos lucros do que estou fazendo? Será que essa tal de “melhoria da percepção” está realmente aumentando as vendas? Ou será que as vendas aumentaram porque a força de vendas fez melhor seu trabalho? Eu já perdi a conta de quantas vezes ouvi essa discussão em bancos, empresas de fornecimento de equipamentos, e muitas outras.   

Eu sou engenheiro de formação, e números sempre foram uma coisa óbvia para mim. Quando virei executivo, fiquei obcecado por metas, eram elas que definiam meu bônus. E assim é no mundo corporativo, o que é medido é executado. Quais foram as vendas, quanto foi o lucro, quantos produtos entregamos. Mas na hora de definir as metas da área que comandava, Diretoria de Gestão da Marca, aí eram metas bem subjetivas.   

Então vemos que os desafios do marketing continuam grandes, mas algo mudou com a entrada do Marketing Digital? Sim, e em uma escala que eu nunca tinha visto antes.   

Medições no mundo da Internet.

No mundo da Internet, tudo o que você quiser medir pode ser medido, rapidamente e com um custo baixo.

Quer medir quantos usuários entraram no seu site via um artigo publicado no facebook? Sim, pode. Quer saber quantos clientes começaram a compra e a abandonaram no caminho? Pode. Quer avaliar se uma mudança no design de uma página realmente afeta as vendas on-line? Também pode. 

Essa última é uma das coisas mais impressionantes que vi no mundo digital, a mudança de formato de uma página pode aumentar os resultados em mais de 100%.  

Um tesouro escondido – estatísticas do Google Analytics

Quando entrei de vez no mundo digital tive que entender rapidamente as incríveis métricas e ferramentas disponíveis. Comecei pela principal, o Google Analytics. Além da melhor pesquisa, o Google é campeão em oferecer gratuitamente poderosas ferramentas. Em 2005 comprou uma empresa, a Urchin Software que tinha um sistema de tracking de atividades, e lançou o Google Analytics, tornando-se a referência no mercado.   

A solução é gratuita para a maior parte dos sites e razoavelmente simples. Basta colocar um pequeno código de computador na sua página, junto com uma declaração de privacidade, que em menos de um dia o sistema começa a registrar o que fazem os usuários. A quantidade de informações incluídas é assombrosa.   

intelligentinclusion_analytics1Como diz o ditado, casa de ferreiro, espeto de pau, e eu ainda não tinha nada no meu blog, Intellligent Inclusion. Assim que ativei e comecei a ler os relatórios, me arrependi amargamente por não ter feito antes. Na figura ao lado tem uma visão das estatísticas do site em um final de semana. 

Hoje consigo saber quais são as palavras digitadas no Google que levam aos artigo do meu blog. Seiquanto tempo em média um leitor fica lá, quantas páginas visita, quais os artigos com maior interesse, de onde vem o tráfego (facebook, twitter, pinterest, LinkedIn), que tipo de browser usam, qual sistema operacional. Não fico mais de 3 dias sem verificar as estatísticas e as uso para definir quais os temas dos próximos posts no site.  Com isso mais que dobrei a quantidade de visitas ao meu site e, considerando que é um tema muito específico, fiquei satisfeito.

 

No próximo post falaremos das medições dentro da sua página. Como os usuários agem, o que buscam, onde eles estão olhando entre outras coisas interessantes.

 

E você, já começou a medir as principais informações do seu site?

Abraços,

Caetano Notari

O que são o ranking do Google e o SEO? Quais os riscos do SEO Blackhat?

Publicado por Caetano Notari

Se há uma coisa que nos iguala é a busca pelo topo. Pelo aumento de vendas, recorde na corrida ou desenvolvimento de um novo mercado. No mundo digital também, e a principal é a busca pelo topo do Google. Será que vale a pena cortar caminho?

O começo da Internet no Brasil

Eu me lembro do começo da Internet aqui no Brasil. Usava um modem, tinha um acesso de 14.4K por telefone e pagava caro por algumas horas conectado à Internet. Era a pré-história da Web, um mar de sites com textos mal formatados e algumas imagens. Conseguir achar um site novo era uma tarefa dura e para isso contava com o Alta Vista e o WebCrawler.

Os resultados eram muito ruins, mas para o conteúdo limitado da época, funcionavam a contento. Muitos anos depois, um amigo me mostrou a novidade, o tal do Google que achava as coisas como nenhum outro.

A grande invenção do Google

O segredo do Google foi ter desenvolvido um mecanismo de ranking para o conteúdo catalogado pela sua ferramenta. Antes, os sites de busca contavam quantas vezes as palavras-chave apareciam na página. Não davam bons resultados, e era difícil achar algo que prestasse.

google_logo_300px1Para fazer algo diferente os fundadores do Google olharam a realidade e viram que quanto mais se fala de um assunto, mais importante ele é. Artistas são populares quando têm as revistas de fofoca fazendo artigos sobre eles, músicos a mesma coisa.

Foi a grande invenção do Google, o PageRank, que atribuía às páginas um valor de acordo com a sua popularidade. E na Internet, nada era mais concreto do que uma conexão de outro lugar para a sua página, fazendo um linkback, ou link como é comumente chamado.

Não demorou muito para o pessoal entender como isso funcionava, e começaram aí as atividades de SEO – Search Engine Optimization, ou Otimização para Mecanismos de Buscas em Português. Eram pessoas e empresas que se especializaram nas técnicas de como subir na escala do Google, mas como tudo na vida tem atalhos, o mercado negro apareceu.

O mercado negro da Internet – SEO BlackHat

blackhat_seo1Estávamos no auge do trabalho de SEO BlackHat, o nome dada àqueles que usam táticas proibidas pelo Google, Bing e outros. Para aparecer no topo valia tudo, de criação de conteúdo sem qualidade, mas com palavras-chave, até o desenvolvimento de ferramentas que criavam milhares de links fraudulentos para seu conteúdo. O negócio era tão descarado, que os sites continham textos como o abaixo:

keyword-stuffing_image1

Por um tempo funcionou extremamente bem. Fazer dinheiro tinha uma receita fácil: criava-se um site falando bem de um produto, usavam-se todas as técnicas para criar milhares de links e no final cobrava-se uma comissão do vendedor. Isso era o affiliate marketing na sua pior face.

Só que esses resultados começaram a comprometer a qualidade da pesquisa do Google e isso não poderia continuar. Foi aí que apareceu o xerife responsável pelos principais ajustes no sistema de pesquisa. Como nos filmes de velho oeste, deram dois tiros e derrubaram quase todos os malfeitores.

O xerife em ação – Google implementa alterações nos seus algoritmos

O primeiro tiro foi o Panda em 2011, considerado um terremoto de grandes proporções na Web. Ele afetou 1 em cada 8 buscas no mundo todo. Da noite para o dia muitos sites sumiram do ranking, levando vários proprietários à ruina.

O segundo tiro veio no ano seguinte, 2012, sob o nome de Penguin. Nessa levou para o buraco sites que abusavam da otimização ilegal para subir no ranking. Para enganar o Google criavam páginas e páginas com frases sem sentido, tentando repetir as principais palavras-chave. O exemplo abaixo, em inglês, foi retirado do Google Webmaster Tools e mostra como esta técnica beira o ridículo:

link-spam1

O Penguin também trouxe uma arma secreta, o SEO Negativo. Antes, cada link positivo deixava seu site mais próximo do topo, e os ruins, apenas não contavam. Agora, cada link fraudulento contava de forma negativa, deixando seu site cada vez mais distante.

Para eliminar esse impacto, a limpeza em muitos casos teve que ser feita link a link. Imaginem o esforço para remover dezenas de milhares de links, ocusto era altíssimo. Nessa hora, muitos donos de site simplesmente abandonaram o que já tinham, e recomeçaram do zero com um endereço novo.

A ilusão da facilidade hoje no Brasil

Conhecendo os impactos, parece que hoje o Blackhat já morreu. Em muitos lugares sim, mas sempre tem alguém querendo um atalho.

Uma combinação de ganância com inocência leva muita gente a recorrer à esses serviços sem saber. Basta ir ao mercadolivre.com.br e pesquisar por “primeira pagina do Google”, e as ofertas aparecem. Ninguém informa que depois os proprietários terão que remover um a um os milhares de links fraudulentos.

Não recomendo de forma alguma o uso de táticas BlackHat, tudo que vem rápido, vai embora rápido. Construa sua reputação ao longo do tempo e ela será sólida como deve ser.

A palavra de quem entende:

O Matt Cutts é o chefe mundial do Grupo Web Spam do Google, e fala nesse vídeo o que podemos esperar para o SEO em 2013.

No próximo post falaremos sobre SEO Whitehat e como conseguir subir no ranking de forma correta

E você, ainda se arrisca no BlackHat?

Abraços,
Caetano Notari

O que é Geração de Leads de Vendas? Vale a pena comprar leads?

O que é Geração de Leads de Vendas? Vale a pena comprar leads?

Publicado por Caetano Notari

sales_lead-resized-6001Se você vende para outras empresas, ou representa comercialmente alguma marca e nunca ouviu falar de Leads de Vendas, está na hora de entender mais. Mas afinal, o que são esses leads que tanto escuto falar?

O que são Leads de Vendas? 

Há várias definições de leads de vendas, mas nós preferimos uma simplificada: são os contatos que potenciais clientes tiveram com a sua empresa.

Esses contatos podem ser via call-center, website, e-mail, indicações e muitas outras formas. Mas para serem considerados leads, precisam ter as seguintes características:

  • Deve ser um contato formal de uma pessoa com a sua empresa, com interesse no seu produto;
  • O contato deve ser devidamente identificado, com no mínimo nome do contato, empresa, e-mail e telefone. Informações adicionais ajudam muito;
  • Tem que ter autoridade na compra da solução que sua empresa oferece.

Destacamos a parte de autoridade, muitas vezes os contatos são originados por pessoas que não estão com aprovação para a negociação.

Listas de e-mails não são leads.

Ainda hoje vejo empresas vendendo listas de e-mail como leads. Isso não é correto nem ético, já que os contatos dos e-mails nunca demonstraram interesse na sua empresa ou produto. Em alguns casos chegam a dizer que são listas qualificadas, mas o risco é muito grande de baixos resultados.

Pela quantidade de ofertas que recebo diariamente, devo estar em dezenas de listas qualificadas. Sabe quantas vezes eu comprei algo? Nenhuma, e compro on-line desde 2001.

Comercialização de leads? 

Sim, hoje no mercado já há um grande comércio de leads. São empresasespecializadas em técnicas de captura de contatos de clientes em potencial, para depois revender a empresas interessadas.

preco_do_lead_nao_fixo1Os custos são altos, variando de R$50,00 a mais de R$200,00 por lead, dependendo do setor e da qualificação do mesmo. Algumas delas já passam uma reunião agendada, outras fazem um filtro inicial para retirar pessoas que não podem comprar as soluções que você oferece.

E quem paga por isso? São geralmenterepresentantes comerciais que trabalham com comissões de vendas altas. Comissões acima de R$1.000,00 por cliente novo justificam o investimento em alguns leads, e projetos maiores, como por exemplo trabalhos de arquitetura para empresas, sistemas de TI e similares, em vários leads mais caros.

Mas lembre-se, lead não é venda. Assim que a sua organização recebe o lead, ele passa para a área de vendas e a qualidade dos vendedores influirá muito nas estatísticas.

Como funciona? 

As empresas trabalham de duas formas: no sistema pré-pago, no qual você se compromete com 50, 100 ou mais leads, e no pós-pago, no qual você paga pelo que recebeu. Normalmente começa-se no pré-pago, e após vários meses, opta-se pelo pós-pago.

Após a negociação, você começa a receber e-mails com as indicações de venda. No mínimo chegam:

  • Nome do Contato;
  • Telefone do Contato;
  • Nome da Empresa;
  • E-mail;
  • CNPJ;
  • Algumas informações adicionais, conforme a indústria.

Ao receber esse e-mail, você deve passar para a sua força de vendas. O retorno rápido do contato é fundamental, sendo que a recomendação é não passar de 10 minutos.

Leads Ruins também chegam.

Às vezes você não pode atender porque o lead já faz parte de outro representante na carteira da empresa, ou era pessoa física querendo produtos de pessoa jurídica e por aí vai. Nesses casos você pode contestar e solicitar outro, mas é comum esquecer de enviar na correria e acabar pagando por algo que não serviu.

Seja disciplinado no controle. É seu dinheiro que está financiando toda a operação.

Quais os riscos de comprar leads de vendas? 

Comprar leads é uma idéia boa para algumas empresas, mas apresenta alguns riscos. Citamos três dos mais importantes abaixo.

Risco da qualidade do lead.

Como qualquer negócio, a seriedade da empresa é peça fundamental no jogo e você precisa ter certeza que está comprando-o sozinho. Imagine pagar caro por algo, apenas para saber que um concorrente seu também pagou pelo mesmo lead.

Esse risco é maior agora com a entrada de mais empresas competindo no segmento. Só para dar uma idéia, estava em uma campanha de anúncios no Google para um amigo empresário que trabalha com telefonia corporativa. De Novembro para Janeiro o custo do clique subiu de R$6-7 para R$23-26,e são vários cliques para um lead. Se o seu custo sobe tão rapidamente, alguma outra maneira tem que ser achada para preservar a lucratividade.

Não há milagres, seja rigoroso com o seu fornecedor e garanta a qualidade.

Risco para a marca da empresa.

imagem_de_email_spam_clipped_400x3001Como precisam gerar um grande volume, recorrem à todas as alternativas. Começam pelos mais nobres, como links patrocinados e banners, depois incluem contatos que são originados de redes sociais e sites afins, para no final agregar os que vêm dos e-mail spams que disparam diariamente.

Eu fiz um pente fino na minha caixa postal hoje para mostrar isso. Dos 67 e-mails que recebi em um dia na minha caixa de SPAM, vi:

  • Ofertas corporativas de todas as operadoras de telefonia;
  • Ofertas de 4 planos de saúde;
  • 2 ofertas de treinamentos para empresas;
  • 2 Ofertas de assinatura de revistas – Caras;
  • Ofertas de empresas nas quais nunca me cadastrei – 2 de esportes, 1 de sapatos, 2 de eletrônicos

Nenhum veio em nome da empresa de leads, todos vieram em nome da Vivo, TIM, Claro, Sul América, etc..

Agora imagine a sua marca na minha mente, já que tenho que deletar e-mails todos os dias. É isso que você quer passar como respeito ao cliente e qualidade no atendimento?

Ficar na mão de uma empresa que não é sua.

O terceiro problema é estrutural. Muitas empresas acabam ficando dependente do fornecedor, já que recebem diariamente novas indicações para vendas. Em qualquer aula de planejamento estratégico aprendemos a importância de diversificar, não só nossos negócios, como também nossos fornecedores.

Portanto, não coloque todos os ovos em uma cesta. Complemente osleads com algumas outras alternativas, como blogs para crescer o tráfego que chega ao seu site, redes sociais, etc.

O que fazer então?

Nossa recomendação é pela geração dos seus próprios leads, como explicaremos no próximo artigo. Mas se quiser, complemente com leadscomprados para facilitar a sua vida.

Só não torne-se muito dependente do fornecedor, se ele quebrar, você ficará sem nenhum suporte.

 

E você, tem interesse na geração de leads de vendas? Alguma experiência que quer compartilhar nos comentários?

Abraços,

Caetano Notari

O que podemos extrair de informações no meu site? E no AdWords?

O que podemos extrair de informações no meu site? E no AdWords?

Publicado por Caetano Notari

Como em uma loja, manter o cliente por mais tempo no seu site é fundamental para aumentar suas vendas. Mas há ferramentas que nos ajudam nessas análises?

Sim, e bem interessantes. No artigo anterior vimos como o mundo digital mudou as métricas do marketing e como o Google Analytics nos ajuda. Agora vamos dar um passo adiante, vendo o que mais podemos extrair de informações.

Informações preciosas dos anúncios no Google

Se você estava animado com o Google Analytics, tudo fica melhor ainda para quem se aventurar nos links patrocinados do Google.

Nem todo mundo pode esperar alguns meses pelos resultados dos esforços em blogs e na busca do Google. Se esse for seu caso, complementar a sua estratégia com anúncios é a melhor solução.

O AdWords, ou link patrocinado do Google, é a solução na qual você cria campanhas e anúncios, pagando cada vez que alguém clica no seu link. Rapidamente, uma campanha no AdWords é:

adwords_infografico11Depois de montar e ativar sua campanha, basta uma configuração adequada do Google Analytics para que todas as informações passadas no clique sejam registradas e avaliadas.

E começa um show. Dá para verificar quais foram os anúncios mais clicados, quais são as palavras-chave que levam pessoas aos seus anúncios, quanto custou cada clique por hora, e por aí vai.

As lojas de comércio eletrônico levam isso ao extremo, conectando os valores da vendas e lucros ao gasto com cliques. Isso permite entender quanto realmente gera de lucro um produto ou serviço, como nunca foi possível antes.

Informações especiais para o empresário ou CEO

Um setor que sempre careceu de informações era o setor B2B, de vendas para outras empresas. Era muito difícil justificar investimentos em marketing, porque era quase impossível monitorar daonde vinham as chamadas no telefone, no e-mail, no fax.

Eu gosto de chamar de Oportunidades de Vendas, ou Leads de Vendas, os contatos que novos clientes tiveram com a empresa e que deixaram suas informações como nome da empresa, CNPJ, e-mail para uma interação posterior.

Esses contatos, que podem ser via site, blog, call-center, chat ou outra ferramenta, são tão valiosos que muitas vezes são vendidos por empresas especializadas, a um custo bem alto. Não são raros os casos de leadscustando quase R$200,00.

Com uma estruturação adequada de um site, AdWords e Google Analytics, é fácil monitorar esses leads que chegam na sua empresa via web. Usando um sistema bom de Gestão de Clientes, cada vez que um cliente novo é cadastrado como Oportunidade de Venda a bola passa para o time de vendas, que fecha ou não o negócio. Não dá mais para esconder nada, e ao contrário do que acontecia antes, dá para saber se aquela venda começou com uma atividade de marketing, ou não.

Para um empresário, isso é perfeito. Agora dá para separar e medir se o pessoal do marketing está enrolando ou fazendo um bom trabalho, e se as equipes de vendas estão se esforçando ou jogando dinheiro fora. Sonho de qualquer executivo.

Entendendo o que o usuário faz em cada página

Até agora falamos de como os usuários chegam, as páginas que olham, mas faltava um pedaço: o que eles fazem durante a sua interação com nosso site?

A primeira vez que escutei sobre algo assim foi no livro Vamos às Compras do Paco Underhill, onde eles filmavam pessoas e viam o que olhavam nas vitrines, como caminhavam no supermercado, e outras coisas interessantes. No mundo digital é possível implantar soluções semelhantes, que mostram onde as pessoas olharam, o que ignoraram.

É aqui que entramos no mundo das ferramentas especiais que registram o que os usuários fazem no seu site. Olhemos duas delas, os Heatmaps, Scroll-Maps.

Quando criamos um site, sempre ficamos com aquela pulga atrás da orelha. O que estão achando os clientes? O que mais vêem? Será que a página ficou muito longa ou curta? Onde estão dedicando mais tempo?

Para responder a isso foram criados osScroll-Maps, que nada mais são quemapas que mostram aonde a pessoa ficou a maior parte do seu tempo e até onde deram um scroll.

A outra parte é relacionada à figuras, textos e links. Mapear onde os usuários clicaram, o que mais lhes chamou a atenção é tarefas das ferramentas deHeatmaps. Nelas, os mapas mostram onde os usuários clicaram, o que fizeram

São informações tão bacanas que já ficam aqui algumas dicas.

Dicas para melhorar seu site:

anúncios nas barras laterais dos sites já são ignorados pela maior parte dos usuários.

páginas são vistas em formato F, ou seja, olhamos o primeiro bloco para saber do que se trata, e vamos descendo e fazendo uma rápida avaliação de cada pedaço. Ponha seu conteúdo relevante no topo esquerdo, e as barras laterais deixe na direita.

carrosséis de imagens já começam a ser ignorados como os anúncios.

Há muitas outras a considerar, e um post será dedicado à isso.

Métricas on-line para campanhas tradicionais

qrcode_indiga1Para finalizar, queria falar também que campanhas tradicionais que se aproveitam de pedaços do mundo digital. São aquelas em que enviamos códigos para uma promoção, ou quando acessamos uma página através de um daqueles códigos quadrados.

Aqui a combinação é perfeita: o grande alcance de campanhas em mídias de massa junto com a capacidade analítica do mundo digital.

E você, o que gostaria de saber para incorporar essas métricas ao seu site?

Abraços,

Caetano Notari

AdWords desmistificado: como essa ferramenta pode ajudar seu negócio

AdWords desmistificado: como essa ferramenta pode ajudar seu negócio

Publicado por Caetano Notari

Se você precisa vender mais, nenhuma ferramenta traz clientes tão rapidamente quanto o AdWords. Mas, afinal, o que é esse AdWords que tanto escuto falar?

O que é o AdWords

O AdWords é um serviço de anúncios do Google. O usuário tem acesso aolink do produto, serviço ou marca conforme palavras-chave procuradas pelo usuário no buscador. O recurso não exige investimento mínimo e opagamento da campanha é baseado no chamado pay-per-click (PPC – em português CPC ou custo por clique).

A ferramenta é bastante simples, e pode ajudar muito o seu negócio. Contudo, as campanhas exigem muita estratégia e um acompanhamento constante. Por isso é recomendado que seja feito por profissionais altamente qualificados. Para que você consiga entender os benefícios dela para o seu negócio, vamos desmistificar o Google AdWords!

Como o AdWords funciona

adwords_example_3501

Suponha que sua empresa precise de serviços de marketing digital em sua empresa, que está localizada em São Paulo – SP. Para isso, você acessa o mecanismo de busca e procura por “marketing digital em sp”.

Como resultado você encontrará links patrocinados e orgânicos, sendo o primeiro deles destacado por uma caixa com fundo de cor diferente ou posicionados na lateral da página, todos devidamente sinalizados como anúncios.

Para isso, você precisará desenvolver campanhas com base em palavras-chave que o seu público-alvo possa encontrar sua empresa, um determinado produto ou serviço.

Como? O AdWords disponibiliza uma ferramenta para orientá-lo!

Quanto custa investir em AdWords

Um dos grandes benefícios em utilizar o AdWords é a liberdade de investimento, que permite a qualquer empresa, independentemente do seu porte, utilizar a estratégia.

Ao se cadastrar você deve pagar uma pequena taxa, no valor de R$20,00. Já a aplicação mensal fica a seu critério, conforme orçamento disponível, já que você paga por cliques.

O CPC varia bastante. Cada palavra-chave tem um valor baseado em posição do anúncio, qualidade, relevância do produto ou serviço e concorrência, por exemplo. Em campanhas anteriores já paguei R$0,20 por um clique de baixa competitividade, mas as mais caras chegaram a R$23,00 POR CLIQUE!

Mas certamente, quanto mais você investir e melhor estruturada sua campanha estiver, maior será o retorno no investimento (ROI).

Como essa ferramenta pode ajudar o seu negócio

Campanhas com estratégias bem definidas e o devido acompanhamento trazem excelentes resultados e podem ajudar bastante o seu negócio, seja para a geração de leads de vendas ou para conversão em vendas:

Visibilidade

Mesmo que você não converta a venda ou gere um lead instantaneamente, ter a sua marca em destaque traz visibilidade ao seu negócio. Para instigá-lo a conhecer melhor a sua empresa, produto ou serviço, o seu anúncio deve ser atraente e conter calls-to-action (botões de tomada de ação, ou CTA).

Com o tempo sua marca ficará ainda mais conhecida pelo seu públicoaumentando as possibilidades de conversão.

Além disso, investir em AdWords é uma forma de posicionar o seu site na primeira página do Google mais rapidamente, já que a otimização orgânica (SEOSearch Engine Optimization ou Otimização em Sites de Buscas) depende de fatores que você não consegue controlar totalmente.

Relevância

Com o AdWords a segmentação do público é realizada por palavras-chave, ou seja, o consumidor que clica em seu link já vem qualificado. Isto se deve ao fato dele ter procurado por serviços ou produtos que você oferece.

Tráfego

Os links apontam para páginas do seu site, o que aumenta os índices de acesso. Isto significa que mais pessoas estão conhecendo sua marca.

Com um site bem estruturado, você pode mostrar outros produtos similares ou serviços complementares ao encontrado ressaltando a diversidade do seu negócio.

Conversão em vendas

O AdWords também é responsável por vendas. Com o serviço é possível que você anuncie produtos específicos que, quando buscados pelo consumidor, podem gerar esta conversão.

Agora que você já sabe como o AdWords é flexível e pode ser útil para o seu negócio, que tal começar a investir?

Abraços,

Caetano Notari

Como aumentar o quality score da sua campanha no AdWords

Como aumentar o quality score da sua campanha no AdWords

Publicado por Caetano Notari

O quality score, ou índice de qualidade, é um parâmetro utilizado pelo Google para classificar as campanhas do AdWords de forma a colocar nos resultados de busca sempre os melhores anúncios, visando melhorar a experiência de navegação dos usuários e proporcionar a solução para o que eles procuram de forma mais rápida e eficaz.

Sendo um dos quesitos mais importantes para o Google no momento de selecionar os melhores anúncios, sem dúvida é também para quem deseja obter resultados por meio de campanhas no AdWords. Mas você sabe como aumentar o quality score da sua campanha no Google AdWords? Confira algumas dicas!

Pense como o público que deseja atingir

Uma boa campanha de AdWords sempre começa com uma análise profunda dos seus clientes. Na hora de desenvolver a sua campanha de linkspatrocinados, sente-se na frente do computador e faça uma busca como se fosse o seu próprio cliente. Como ele buscaria o seu produto ou serviço? Por exemplo: se você vende sapatos, como procuraria o par ideal de sapatos para você?

Pensando assim, você começa a estabelecer as suas keywords, ou palavras-chave. Elas poderiam ser “sapatos de couro”, “sapatos de pelica”, “sapatos pretos”, “sapatos para casamentos”, e assim por diante.

Utilize palavras-chave de cauda longa

blog_long_tail1Retomando o exemplo do item anterior, parece tentador utilizar apenas a palavra “sapato” para atrair o seu cliente, pois é muito mais abrangente e pode aparecer em muitos resultados de busca, não é mesmo? Ledo engano. Como as pessoas buscam soluções rápidas na internet, omelhor é utilizar as keywords de long-tail, ou cauda longa em português, que atraem somente aquele público que esteja de fato interessadas no produto que você vende.

A cauda longa é uma terminologia usada para as palavras-chave ou termos mais específicos. Em vez de “sapatos”, por exemplo, você utiliza “sapatos sociais masculinos”, direcionando o seu anúncio de sapatos para quem busca especificamente este tipo de produto. Esta ação traz resultados mais efetivos, além de economizar no seu orçamento, já que só vão clicar no seu anúncio potenciais clientes que procurem exatamente a sua oferta.

Coloque as palavras-chave no corpo do anúncio

Além de colocar a palavra-chave do seu negócio no título do seu anúncio, coloque-a também no corpo, pois isto aumenta a relevância do anúncio e, consequentemente, melhora o posicionamento dele.

Ofereça um benefício

Todo mundo está em busca de facilidades e vantagens na hora de comprar qualquer produto ou serviço. Sendo assim, ofereça a seu cliente um benefício e deixe-o explicitado em seu anúncio.

Descontos para quem clicar no anúncio, fretes grátis, um vale-compra, enfim, existe uma infinidade de benefícios que podem atrair o seu cliente fomentando a conversão. Conhecendo o comportamento do seu consumidor fica fácil definir esta política para os seus anúncios.

Crie grupos de anúncios específicos para cada campanha de AdWords

No Google AdWords, quanto mais específico for o seu anúncio, mais relevante ele se torna tanto para o mecanismo de busca, quanto para o internauta. Isto se deve ao fato de o anúncio tratar exatamente o que o usuário busca.

Dessa maneira, crie grupos de anúncios específicos para cada produto. Se o seu orçamento não é muito grande, escolha os produtos que são sucesso de vendas em seu negócio e aposte neles. Com o aumento da conversão em vendas será possível ampliar o investimento em produtos potenciais!

Use chamadas que levem à ação

Um anúncio no AdWords pode ser muito bom, mas se não incitar o internauta a clicar nele traz resultados inferiores à possibilidade real de venda. Para conseguir que o seu cliente parta para a ação, utilize palavras que despertem a vontade dele em seguir adiante como: “compre agora”, “não perca”, “só até hoje”, entre outras. Chamamos isso de Call-to-action em inglês.

Além de todas essas dicas, o que você precisa saber ainda é que sua campanha de AdWords só será um sucesso se a página de destino dos links patrocinados condizer com toda a publicidade feita nos anúncios. Cabe verificar a usabilidade da página, botões de compra, a ocorrência de erros, se ela abre perfeitamente nos mais diversos navegadores, etc. Com o tempo e a dedicação necessárias, você vai perceber que o quality score dos seus anúncios no Google AdWords subirá gradativamente, aumentando o retorno no investimento (ROI) ao longo do tempo.

Você já investe em links patrocinados com o Google AdWords? Compartilhe sua experiência conosco!

 

Caetano Notari

Por que é tão difícil para uma agência fazer uma campanha digital?

Por que é tão difícil para uma agência fazer uma campanha digital?

Publicado por Caetano Notari

tao-complicado-fazer-marketing-digital-agencias1

Com mais de 50% dos brasileiros na Internet, cada vez mais nossos clientes solicitam campanhas digitais. Ficam entusiasmados com os resultados da Heineken, Coca-Cola, Red Bull e querem algo igual, ou melhor.

Só que, ao começarmos uma campanha nova, percebemos que não bastam posts bem feitos no Facebook, fotos no Instagram, ou um hotsite, para que a campanha seja um sucesso. Por sinal, explicar o sucesso na internet é dificílimo para clientes que não conhecem a fundo o mundo digital.

Afinal, o que fazem das campanhas na rede um sucesso? E como chegamos nessa confusão que é o marketing digital de hoje?

Marketing Digital: no começo

Para entender a dificuldade do digital, temos que lembrar que a Internet nasceu e ninguém, mas ninguém mesmo, imaginava que ela seria um meio de comunicação de massa tão poderoso quanto é hoje. Foi desenvolvida em laboratórios e eu tive a oportunidade de acessá-la no começo da década de 90 em laboratórios de informática. Era voltada para o meio acadêmico, permitindo o acesso remoto à informações.

Na metade dos anos 90, sites de notícias começaram a proliferar, bem como, sites de empresas. Até 1994, o marketing digital ainda era inexistente.

O primeiro banner da Internet

Joe McCambley publicou o primeiro banner na Internet em 1994 no site hotwired.com, promovendo 7 museus de arte (patrocínio da AT&T). Para quem tiver interesse, o artigo da Business Insider mostra como eram alguns sites famosos quando foram lançados.

Banners, banners, SPAM

imagem_de_email_spam_clipped_400x3001A febre dos banners espalhou-se rapidamente, fornecendo um combustível formidável para a bolha da Internet que explodiu espetacularmente, causando prejuízos imensos a muitos investidores.

Para quem não acompanhou, as empresas .com recebiam aportes de capital de todos os lados, prometendo retornos impensáveis para os investimentos feitos. Foi o começo do SPAM também, com e-mails sendo enviados sem controle e sem permissão.

Anos 2000

As campanhas ainda eram feitas apenas por banners promocionais. Como tudo hoje é muito rápido, nos esquecemos que até 2005 a comunicação era via ICQ, ou e-mail. Quer ver alguns exemplos?

  • Youtube: o primeiro vídeo foi carregado pelo fundador Jawed Karin em 23 de Abril de 2005
  • Twitter: primeiro tweet em 21 de Abril de 2006
  • Skype: primeira mensagem em Abril de 2003

Década atual

A Internet só decolou mesmo após a popularização do Youtube e das Redes Sociais. Pessoas que antes não tinham um motivo para se conectar, agora tem: conversar com amigos e familiares, trocam ideias, namoram, se divertem. Junto, vieram os smartphones e agora estamos em todos os lugares.

Marketing Digital evolui. E a complicação também.

O conceito de marketing digital mudou. Agora, podemos escolher se vamos alcançar alguém no Facebook ou no Twitter. Se vamos montar um hotsite ou fazer uma campanha de AdWords.

Essa grande oferta de alternativas é uma das principais razões dacomplexidade do marketing digital. Além disso, na net, tudo muda a cada mês, trazendo alterações complexas e profundas. Vamos ver um exemplo para ilustrar esse conceito:

Exemplo de Marketing Digital: Novo produto de limpeza

Um cliente resolve lançar um produto novo de limpeza no mercado. Decide que além da TV e rádio, quer “algo digital e moderno”.

Começamos a escolher as opções:

  • Fazemos ou não um hotsite? Se fizermos, precisa de um domínio novo? E com isso, como fica a posição no Google?
  • Mídias Sociais: claro que tem que ter. Mas, qual é a melhor?Facebook, Twitter ou Instagram? Crio uma página nova para a campanha? Se crio uma nova, como faço para conectar com o Analytics do cliente?
  • E-mail: usamos? Se usarmos a base do cliente, será que teremos problemas? E, como faço para monitorar os resultados?
  • Precisa de um hashtag? Aliás, vamos criar um hashtag novo? E a ativação, será apenas online ou faremos offline?

Como vemos, as opções são muitas. E não podem ser tomadas rapidamente. Quer ver como?

  • Sites de uma página: hoje são comuns sites de uma página, com muito conteúdo visual. Poucas palavras. Bom? Talvez, mas são péssimos para o SEO. Isso significa que, aparecer de graça no Google, no topo das respostas, é quase impossível
  • SEO também muda sempre. O Google começou com o Panda em 2012, uma mudança que afetou 1 em cada 8 buscas na Internet. O que funcionava, morreu. Em 2013 veio o Penguin, mais uma pancada. Hummingbird em 2014, bem como a encriptação da busca. Em setembro de 2014 o Google soltou a 27a atualização do Panda.
  • Anúncios: Facebook Ads continua mudando, e a dúvida é, como o Atlas, a plataforma de anúncios comprada da Microsoft, será utilizada daqui para a frente

Campanhas de Sucesso

O que o ano de 2014 mostrou é que campanhas de sucesso não cortam caminhos. Se quiserem resultados, é obrigatório que as campanhas tenham:

  • Especialistas em interface com o usuário, junto com designers e programadores;
  • Sites sem design responsivo já são quase uma heresia. Hoje temos uma penetração de mais de 30% de smartphones no Brasil. É preciso garantir  que tudo funcione bem em smartphones e tablets;
  • Sites: visual x busca no Google. Aqui a decisão é mais complexa. Se você está trabalhando com sites institucionais, de empresas estabelecidas, a sua flexibilidade é maior. Afinal, sua marca já está posicionada na mente dos seus clientes. Mas, se o cliente está crescendo, ou competindo e os resultados do Google são importantes, como em novos produtos e categorias, não arrisque. Mantenha um expert em SEO à mão, pois alguns ajustes podem minimizar os impactos;
  • Anúncios: escolher entre AdWords, Facebook Ads, Twitter Ads, Banners é quase uma arte. Tudo depende do cliente e do budget, já que cada rede social tem um perfil diferente. Mas, pelos resultados recentes, o Facebook está exigindo um impulsionamento de todas as campanhas;
  • Analytics: não tem como fugir da parte bem técnica. Se os resultados devem ser mostrados, devem ser bem coletados. Aqui é onde fazemos a integração dos links de e-mails, mídias sociais, blogs, artigos e muito mais nas campanhas. Muitas empresas optam por soluções de automação de marketing, como a HubSpot, Omniture ou RD Station, que integram tudo, mas muitas fazem do zero.

Ajudando agências a dar conta do recado

O grande dilema das agências hoje é como fazer esse mix de criativos / técnicos. As competências passam a ser híbridas, exigindo profissionais de marketing que sejam capazes de criar campanhas incríveis, mas com todos os requisitos técnicos bem amarrados. Os técnicos já tem que ser parte das equipes de criação, garantindo que todos falem a mesma língua. 

Uma das técnicas que as agências tradicionais, e também aquelas que tem uma pequena parcela de digital, usam é a contratação de agências especilizadas no digital, principalmente em Inbound Marketing e anúncios patrocinados. Fazendo uma escolha, a parceria é proveitosa à ambas as partes. 

E você, como está sentindo isso na sua agência? Comente abaixo, e se precisar de ajuda, fale conosco. Teremos o maior prazer em explicar isso em mais detalhes.

AdWords: a maior mudança em mais de 10 anos

Publicado por Caetano Notari

adwords-a-maior-mudanca-em-mais-de-10-anos1

Quem anuncia na Web, com certeza tem o AdWords como parte dos seus investimentos. Aqueles anúncios que apareciam acima das buscas, e na parte lateral direita, eram sua marca registrada.

Só que no mês de Fevereiro o Google resolver fazer uma revolução. Em um deployment global, matou os anúncios da direita. Isso causou ondas de choque nos grandes anunciantes e agências, que agora correm para ajustar suas estratégias.

Mas, isso terá um impacto real ou é só desespero?

A evolução do AdWords

Desde seu lançamento em 2000, o AdWords sofreu várias alterações. No início, eram clientes grandes e o próprio Google montava e gerenciava as campanhas, mas isso não permitia um crescimento rápido da receita como necessitavam. Era uma época em que a Internet ainda era vista com muito receio pelos grandes anunciantes.

O grande salto foi na hora que perceberam que pequenos e médios clientes estavam procurando uma nova forma de anunciar. Assim que disponibilizaram a sua plataforma de anúncios self-service, viram suas receitas dispararem. A interface era muito semelhante com a que temos ainda hoje.

Espaços para anúncios antes da mudança

Os anúncios de Search, como muitos conhecem, são anúncios de texto que aparecem quando uma pesquisa é feita no Google. Para termos competitivos, o Google reservava três espaços antes dos resultados de busca, além dos 8 da direita.

Parece muito, mas não é. Algumas palavras-chave tem uma competição tão acirrada que o custo por clique, mesmo para os resultados da lateral, é bem alto. Vivo Empresas tem um CPC recomendado de R$6,20, ERP tem um CPC recomendado de R$9,60 e Cloud Computing, um custo insano de R$45,00 POR CLIQUE.

E vai ficar pior agora.

AdWords sem a lateral

Com as mudanças, o Google passou a mostrar 4 anúncios antes dos resultados orgânicos, e mais 3 no final da página. Isso tem implicações grandes para quem anuncia. Vamos lá:

A quinta posição terá muito menos cliques

A quarta posição não era muito ruim antes. Era a primeira da lateral e dava uma boa taxa de cliques para muitos anunciantes. Hoje, a quarta aparece antes da busca orgânica, o que é muito melhor, mas a quinta passou a ser um desastre.

Isso porque agora, a quinta só aparece no final da página. O que era above the fold, ou seja, aparecia sem ter que dar um scroll na tela, agora você só aparece se alguém for até o final da página de busca.

Redução do Quality Score – dupla penalização para quem está da 5a posição em diante

Para quem usa o AdWords com frequência, o Quality Score é uma das principais métricas a monitorar. Ele define diretamente o quanto vai custar o seu clique, como explicado no artigo “Como melhorar seu quality score”.

Dos 3 principais componentes do Quality Score, o CTR (click-trough-rate, ou taxa de cliques), tem um grande peso. Quando seu anúncio aparece lá embaixo, conta como uma impressão. Com uma menor quantidade de cliques, o seu CTR cai, o Quality Score vai junto e o custo por clique aumenta consideravelmente.

Recomendações:

Faça uma revisão geral de sua campanha, mantendo um controle maior sobre todos os anúncios que tiverem sua posição média acima de 4. 

Se puder, ajuste gradativamente os lances, buscando pelo menos uma posição entre 3 e 3,5. Com isso, seus anúncios sempre aparecerão.

Também faça um controle no Quality Score, que varia ao longo do tempo. Gaste um tempinho e veja como está semanalmente.

Ajuste seus anúncios e pare os de mais baixa performance. Crie novos e teste, teste, teste. 

Impacto em SEO

Com o Google empurrando para baixo os resultados da busca orgânica, os anúncios ganham mais relevância.

Um exemplo, como o da figura abaixo, ilustra bem isso. Procurando por Vivo Empresas, não há resultados orgânicos visíveis. Só anúncios. 

A recomendação agora é garantir que seus resultados apareçam nas três ou quatro primeiras posições dos resultados orgânicos. Além disso, sua taxa de cliques cairá bastante.

Google Shopping: cada vez melhor

Com essas mudanças, o Google Shopping é muito mais atrativo para anunciantes de produtos. Veja um exemplo na imagem abaixo:

exemplo-de-busca-google-shopping1

Se pensarmos na pessoa que realizou a busca, os resultados do Shopping estão muito mais próximos de uma compra. Use e abuse deles, e aproveite as novas vendas.

E você, o que achou da mudança?

Abraços,

Caetano Notari